Dezembro Vermelho: Palestrantes “dão show de informação” no Museu Municipal. Sãojoanense, soropositivo há 4 anos, fala corajosamente sobre sua convivência com o HIV
Reportagem Aristides dos Santos com informações e imagens da equipe dos Programa Saúde da Família (PSF) da Secretaria Municipal de Saúde/ Informações complementares da Assessoria de Comunicação da PMSJN
A Campanha Dezembro Vermelho foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.504/2017 e tem como objetivo reforçar a prevenção, o combate ao HIV/AIDS e a conscientização sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Inspirada no Dia Mundial de Luta contra a AIDS, celebrado em 1º de dezembro, a campanha busca sensibilizar a população sobre a importância da testagem, do tratamento precoce e do uso de medidas preventivas, como preservativos.
As ações promovidas neste período incluem palestras, distribuição de materiais educativos, testagens gratuitas e atividades para combater o preconceito associado à doença. A destinação do Dezembro Vermelho é alertar sobre a gravidade do HIV/AIDS e das ISTs, promovendo a saúde pública e a inclusão social das pessoas vivendo com HIV. É claro, com o município de São João Nepomuceno também está engajado nesta campanha. O evento foi concebido e realizado pelas enfermeiras do PSF no contexto do “1°Encontro de Enfermagem em Ação”.
Na noite dessa terça-feira (10/12), o Museu Municipal de São João Nepomuceno sediou palestras em um evento denominado “Dezembro Vermelho, da Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/AIDS e outras infecções Sexualmente transmissíveis (IST’s)“. Esse evento foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde/Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno.
Um dos palestrantes foi o conterrâneo Milton Ladislau da Silva Neto, 41 anos, que convive com o HIV há 4 anos e prontificou-se a ajudar a equipe organizadora na nobre missão de destruir tabus, levar conhecimento e participar dos esforços pela conscientização da população local. Ele compartilhou sua história pessoal, desde o resultado “positivo” em seu exame, passando por sua relação com o diagnóstico e com o tratamento, a reação da sua família ao diagnóstivo e o apoio de familiares e amigos durante o tratamento.
Ele não se constrange em falar da sua luta e destacou que, graças ao avanço da medicina, mesmo a doença não tendo cura, o tratamento a mantém sob controle, não o impedindo de levar sua vida adiante. Ele havia salientado em entrevista à Rádio que o tratamento não o impede de ter atividades físicas, estudar, trabalhar, enfim, de levar normalmente sua vida. E ratificou isso na palestra.
Além dele, os acadêmicos de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (Ufjf) também fizeram uso da palavra.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, o Secretário Municipal de Saúde, Edison da Silva Souza, e a vereadora e enfermeira Eluza Salvador Cortes, além de profissionais da área da Saúde e pessoas que se sentiram atraídas pelo tema (a partir da divulgação feita, inclusive, nesta emissora e nas redes sociais).
A assessoria destaca a presença dos acadêmicos Matheus Lobato, Matheus Funchal e Pedro Martins pautaram sobre definições e informações importantes sobre a doença, transmissão, complicações do HIV, prevenção e cuidados. Aproveitamos a ocasião para parabenizar as equipes do PSF, que trabalham lado a lado com a população na prevenção e no tratamento de doenças, além dos esfoços pela conscientização da população:
Geilda Barbara Pereira/Psf Caic, Silmara Ferreira Pinheiro/Psf Benetti, Lais Mendonça Farjado/ Área Rural, Virginia Rota Saar/ Psf São José, Sulamita Cristiane da Silva Soares / Psf Santa Rita, Saint Clair Ferreira Anastacio/ Psf Caxangá e Zengi Sarruf de Freitas/Psf José Maria Fam
