Infanticídio choca Leopoldina: Mãe confessa ter dopado e matado filha de 7 anos, inconformada com fim de relacionamento
Reportagem: Aristides dos Santos / Crédito das informações e imagens: 4ª RPM / 68º BPM / 37ª Cia PM de Leopoldina
INFANTICÍDIO CHOCA LEOPOLDINA: MÃE CONFESSA TER MATADO FILHA DE 7 ANOS APÓS DOPÁ-LA E ESFAQUEÁ-LA
✓ A criança será sepultada às 18 horas desta terça-feira, no Cemitério de Leopoldina.

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Crime bárbaro teria sido motivado pelo fim do relacionamento com o pai da criança.
Leopoldina, terça-feira, 01 de julho de 2025 – Um crime brutal e estarrecedor foi registrado na manhã desta terça-feira, por volta das 7h30, na Rua Renato Monteiro Junqueira, em Leopoldina. A Polícia Militar foi acionada após a autora, identificada como G.K.P.L, 32 anos, ser encontrada com cortes superficiais nos pulsos e no pescoço, socorrida por uma equipe do SAMU.
Pouco antes, o avô da criança deu entrada no Hospital de Caridade carregando nos braços a neta, L.L.P.L, de apenas 7 anos, já em óbito. Segundo o relato da própria autora, ela dopou a criança com clonazepam, a asfixiou, e em seguida desferiu um golpe de faca na região lateral esquerda do peito da filha. Posteriormente, teria ainda cortado os pulsos da menina.
Testemunhas revelaram que a mãe publicou mensagens enigmáticas no Instagram, fazendo uma possível alusão ao assassinato, antes do ato. O pai da criança, por sua vez, relatou à PM que havia falado com a filha horas antes, quando a autora a fez dizer: “Vamos para o mundo de Neves” — uma possível referência a intenções suicidas ou a uma narrativa delirante.
Durante a ocorrência, os militares apreenderam a faca utilizada, o celular da autora, embalagens de medicamentos controlados e uma carta escrita à mão, detalhando o crime.
A motivação do homicídio, de acordo com informações levantadas, seria a não aceitação do fim do relacionamento da autora com o pai da criança. A autora não possui passagens anteriores, e permanece sob escolta da PM no Hospital de Caridade de Leopoldina, onde aguarda liberação médica psiquiátrica para posterior encaminhamento ao sistema prisional, conforme confirmação de flagrante delito pela Polícia Civil.
Segundo os relatos dos policiais, a jovem teria escrito que, “pelo fato dele não reatar o relacionamento, ele não veria mais a filha”. Ainda de acordo com a carta, a mulher deixou sua aliança sobre um vestido, em cima da mesa, com a instrução para que o homem colocasse a roupa escolhida na filha e deixasse o par de alianças sobre o túmulo dela, acreditando que sua tentativa de auto-extermínio alcançaria êxito. A mensagem reforçava que “isso tudo era pelo amor que ela sentia por ele”.
Equipes PM envolvidas:
- VP 33309 / RP Turno: Sgt Hugo e Sgt Machado
- VP 33351 / CPU: Ten Renne e Sgt Felix
Tipificação Penal: Art. 121, §2º, III e IV – Homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima (Código Penal Brasileiro)
Situação da autora: Detida em flagrante, sob escolta, aguardando alta médica para prisão preventiva
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