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Arranjos e desarranjos hormonais: Especialista em endocrinologia participa de entrevista

Reportagem Aristides dos Santos/ Gravuras e foto na emissora © Aristides dos Santos com imagens sob Licenciamento / Fotos gerais Isabella Fedrigo/ Entrevista em estúdio Emerson de Paula

A médica Dra Isabella Fedrigo, especialista em endocrinologia, compareceu na emissora para compartilhar seus conhecimentos profissionais relacionados a esta área médica.

Embora o assunto fosse vasto e variado, destacamos alguns assuntos, de maior impacto, começando pela glândula pineal por estar no centro das nossas cabeças e no centro de todo o arranjo fisiológico. Posteriormente, apresentamos a tireóide e outros temas relacionados ao arranjo e ao desarranjo hormonal, tais como andropausa, menopausa, osteoporose, diabetes, entre outros

A Dra Isabella Fedrigo atende em São João Nepomuceno e Juiz de Fora, com os telefones (32) 3261-5003 e (32) 9932-5003 à disposição.

GLÂNDULA PINEAL

A Glândula Pineal: o maestro dos hormônios no corpo humano“, Dra. Isabella

Pequena, mas poderosa, a glândula pineal é uma peça fundamental no funcionamento do organismo. Localizada no centro do cérebro, essa estrutura tem o importante papel de regular os ritmos do corpo, funcionando como um “relógio biológico”.

A pineal é responsável por produzir a melatonina, o hormônio que regula o sono, além de influenciar no equilíbrio de outras glândulas e hormônios essenciais.

Esse esclarecimento e alerta foi dado pela médica endocrinologista Dra. Isabela Fedrigo, em entrevista à emissora.

A missão da especialista foi expor uma visão geral da fantástica máquina que é o corpo humano e sua coleção de glândulas endócrinas, seu papel na organização do corpo humano e suas funções relacionadas à emocionalidade e à saúde física do ser humano.

O assunto por si próprio já é vasto e variado, pois o fluxo de hormônios pelo organismo humano, como fluxo de diferentes rios entre as montanhas, vindo de todas as direções, responde por todo o “conjunto da obra” desse fantástico arranjo fisiológico, que muitos atribuem a sua origem à criação divina e outros aos processos evolutivos, embora uma hipótese não anule a outra.

A produção de melatonina pela glândula pineal está diretamente ligada à luz e à escuridão. Durante a noite, ela entra em ação, liberando esse hormônio que induz o sono e ajuda o corpo a se recuperar. Por outro lado, durante o dia, a produção diminui, ajudando o organismo a ficar alerta e ativo. Esse ritmo é decisivo  para o bem-estar físico e mental.

Mas o papel da pineal vai além do sono, como como destacou a entrevistada. Ela também atua como uma espécie de “orquestradora” do sistema endócrino, influenciando o funcionamento de outras glândulas, como a hipófise, a tireoide e até as glândulas sexuais.

Em decorrência aos novos hábitos, ou melhor novos maus hábitos, a especialista alertou sobre a excessiva exposição à luz azul das telas de celulares à noite ou, o acesso ao celular ao longo da madrugada para checagem de notificações.

A glândula pineal citada como a “glândula mestra do corpo” faz seu trabalho a partir da percepção da luz do dia ou da redução da luz no cair da noite e correr da madrugada. A questão das telas não se prende apenas a saúde mental mas, também, a saúde física.

Embora jovem, a endocrinologista ofereceu uma verdadeira aula à distância, através do acesso à emissora a partir do rádio ou aplicativos e site.

TIREÓIDE

Ela explanou sobre a glândula tireoide, localizada na região do pescoço, é responsável pela produção de hormônios como T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento do corpo.

Além disso, ela descreveu e diferenciou os problemas relacionados a esta glândula:

Hipotireoidismo ocorre quando a tireoide produz hormônios em quantidade insuficiente, resultando em sintomas como cansaço, ganho de peso, pele seca, constipação e lentidão mental. Já hipertireoidismo é caracterizado pela produção excessiva desses hormônios, causando aceleração do metabolismo, sintomas como perda de peso, ansiedade, insônia, sudorese e taquicardia.

Ambas as condições exigem diagnóstico médico e tratamento adequado para evitar complicações de saúde.

ASSUNTOS DIVERSOS

Como a área de endocrinologia, como citado anteriormente é vasta e variada, de forma geral ela abordou questões relacionadas à menopausa e à andropausa, prevenção, diagnóstico e tratamento de diabetes e osteoporose, dentre outros assuntos.

Ela destacou os malefícios da automedicação, a necessidade de atividades físicas regulares e atenção maior aos hábitos alimentares como fatores preventivos as doenças correlacionadas ao sedentarismo e a má alimentação, além de mencionar que a menopausa e a andropausa são fases naturais e inevitáveis da vida humana, embora ressaltar que os efeitos dessa transição sejam mais implacáveis no universo feminino.

Ela esclareceu que a reposição hormonal, em ambos os casos, via de regra, são necessárias, mas não necessariamente obrigatórias, variando de organismo para organismo, mencionando que são sintomas que direcionam as intervenções clínicas.

No caso da mulher, por exemplo, a reposição hormonal também está relacionada à prevenção do risco de osteoporose ( doença relacionada à fragilização dos ossos), mencionando que a média para a menopausa no Brasil é aos 45 anos de idade, não impedindo que seja antecipada ou postergada pelo organismo.

Sobre a busca desenfreada pelo corpo perfeito, uma nova febre desencadeada pelas redes sociais, a ingestão indiscriminada de hormônios (muitas vezes através de produtos direcionados à animais), deterioram o organismo, podendo ocasionar doenças graves, dentre elas, as renais.

A Dra. Isabella também fez um alerta sobre procedimentos estéticos realizados com profissionais não capacitados, que podem acarretar consequências indesejáveis ou sequelas no organismo, algumas das quais irreversíveis.

Diabetes: Diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente ou não a utiliza adequadamente, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Ela resumiu que existem dois tipos principais: tipo 1, geralmente diagnosticado na infância, e tipo 2, mais comum em adultos, associado a fatores como obesidade e sedentarismo. O controle envolve dieta balanceada, exercício físico e, em alguns casos, medicação. Se não tratado, o diabetes pode causar complicações graves, como doenças cardíacas e problemas renais.

A médica alertou que o diabetes, quando não controlado adequadamente, pode causar danos nos nervos e nos vasos sanguíneos, especialmente nas extremidades. Isso aumenta o risco de infecções graves, que podem levar à necessidade de amputação, principalmente nos pés, embora isso esteja cada vez menos comum.

O controle rigoroso da glicose, cuidados com a higiene e acompanhamento médico regular são essenciais para prevenir complicações e reduzir o risco de complicações em pessoas com diabetes.


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Aristides Dos Santos

Formação: Graduação presencial em TV, Cinema, Rádio e Internet pela UNIBAN (Universidade Bandeirantes do estado de São Paulo), campus Osasco- SP. Habilitação: Trabalhos em audiovisual (cinema), atividades de radiodifusão RTV, produção de livros, revistas e jornais (impressos e digitais), criação e gestão de tráfego pago ou orgânico para internet

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