Juiz de Fora tem o maior número de amostras detectadas com a variante delta em MG; veja a situação da Zona da Mata e Vertentes
Ao todo, são 41 notificações no município; informação é do painel da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, atualizado nesta terça-feira (31). O G1 procurou a Prefeitura.
O município de Juiz de Fora tem o maior número de amostras detectadas com a variante delta em Minas Gerais. Ao todo, são 41 notificações positivas. A informação consta no painel da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), atualizado nesta terça-feira (31).
O levantamento aponta que Juiz de Fora tem mais do que o triplo de amostras detectadas em Belo Horizonte (13); a capital mineira aparece como a segunda cidade do Estado em relação à variante delta. Em seguida, estão os municípios de Itabirito (12) e Unaí (12).
De acordo com a SES-MG, nas regiões da Zona da Mata e Campo das Vertentes têm 64 registros, sendo que 1 evoluiu a óbito. São eles: Juiz de Fora (41), Carangola (6), Divino (5), Espera Feliz (2), São João del Rei (2), Tombos (2), Viçosa (2), Orizânia (1), Pequeri (1), Ubá (1) e Rio Novo (1).
Amostras que detectaram a variante delta
Municípios | Amostras positivas |
Juiz de Fora | 41 |
Carangola | 6 |
Divino | 5 |
Espera Feliz | 2 |
São João del Rei | 2 |
Tombos | 2 |
Viçosa | 2 |
Orizânia | 1 |
Pequeri | 1 |
Ubá | 1 |
Rio Novo | 1 que evoluiu a óbito |
Total: | 64 |
Fonte: Governo de MG
*Vale lembrar que podem ocorrer divergências nos números entre o Estado e as prefeituras por causa da demora da confirmação e repasse de informações.
A reportagem procurou a Prefeitura de Juiz de Fora para mais informações e aguarda retorno.
Como funciona o painel das variantes?
Nos dados disponibilizados pela SES-MG são consideradas todas as amostras que identificaram a variante delta, independente se foram confirmadas ou prováveis, pois para as ações de Vigilância Epidemiológica, a classificação das notificações não interfere.
- Casos confirmados: aquela amostra que passou pela pesquisa de sequenciamento do genoma viral completo;
- Casos prováveis: são aquelas amostras que foram analisadas a partir de outras metodologias disponíveis como o sequenciamento de Sanger ou RT-PCR Diferencial, ambas são de análise parcial do genes.
A pasta ainda ressalta que para o Ministério da Saúde só pode ser classificado como caso confirmado aquela amostra que passou pela pesquisa de sequenciamento do genoma viral completo.
Leia também:
- Variante delta da Covid-19: os sinais que ameaçam fim da pandemia mesmo após vacinação
- Variante delta do coronavírus: veja perguntas e respostas sobre transmissão, mutações, letalidade e vacinas
- Primeira notificação: Juiz de Fora confirma primeiro caso de variante indiana em MG
- Região: Casos de transmissão comunitária da variante delta são registrados na Zona da Mata
- Morte: Prefeitura de Rio Novo diz que idosa que visitou a cidade estava infectada com a variante delta e morreu em Juiz de Fora
Variante delta
A variante delta do coronavírus (B.1.617), identificada pela primeira vez na Índia em outubro do ano passado, preocupa especialistas, países e entidades internacionais, além de brasileiras.
Um documento divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos responsável pelo combate às pandemias, informou que a variante delta é tão transmissível quanto a catapora.
Isso significa que a nova versão se espalha mais que o ebola, todas as versões anteriores do coronavírus, a gripe comum e a varíola.