Protesto contra o governo de Minas: servidores públicos estão revoltados com parlamentares e com o governador
Atualização 07/11, às 23h:
“A comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) adiou a votação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), prevista para a tarde desta terça-feira (7/11), após movimento de obstrução dos parlamentares da oposição ao governador Romeu Zema (Novo). Em movimento atípico do Parlamento, a sessão ainda contou com a presença massiva de servidores que protestavam contra o pacote econômico na assembleia.” Fonte: Jornal O Estado de Minas
Matéria original, redigida pela redação da Rádio Difusora, postada às 17h:
Servidores públicos do Estado de Minas Gerais protestam contra o governador Zema e deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Servidores de pelo menos 25 categorias do funcionalismo público mineiro querem dar uma “dor de cabeça” aos parlamentares mineiros e ao governador Zema.
Em São João Nepomuceno, há registro da presença de professores da rede estadual de ensino fazendo manifestações no Calçadão.
Eles convocaram protestos em todo estado e também uma greve.
Ainda não se tem um levantamento das adesões à greve, contudo, a paralisação acontece durante ausência do governador Romeu Zema (Novo) e do vice-governador Mateus Simões (Novo) que acompanham tudo à distância.
Eles estão fora do Brasil em “agendas de trabalho”.
Também devem participar do protesto trabalhadores das empresas estatais de água e energia (Copasa e Cemig) que estão sob a mira da privatização.
Em São João Nepomuceno, há registro da presença de professores da rede estadual de ensino fazendo manifestações no Calçadão.
O protesto foi convocado pelo professor Cláudio Machado, que relatou à nossa reportagem os motivos do movimento e as implicações desse momento político – econômico em Belo Horizonte.
O registro fotográfico é do professor Antônio Maurício Barbosa.



E a Polícia Militar?
Como a legislação veda a participação de militares em movimentos grevistas, em algumas regiões os policiais militares reformados falarão em nome da categoria.
À nível estadual, seis entidades de classe que representam os Policiais Militares mineiros emitiram uma nota condenando a adesão do estado ao RRF sob a alegação de que ele vai arrochar os salários e impor restrições que comprometem o funcionamento dos serviços públicos do Estado.